quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Até...

Estamos de mudança.
Ainda não é para a nossa casa definitiva, mas em breve será. É tão estranho se mudar... é tão chatinho arrumar e desarrumar um bando de cacarecos... heheuheue... mas a causa é boa, aliás é ótima! Vamos para a casa dos meus avós, assim poupamos dim-dim o que ajudará a construirmos mais rápido. Ai, não vejo a hora de ter minha casa... :D

Também estaremos viajando dia 22 agora (dezembro) de manhazinha e só voltaremos lááá pelo dia 05 de fevereiro... aham, só depois do meu aniversário (que é dia 03/02 :P).

Bom, então feliz natal!
Ótimo início de ano!!!
O que desejo à todos nesse novo ano que em breve se inicia é "que a paz mais profunda reine em nossos corações!", assim como assina minha amiga Marília. :D

Beijo grande e até a volta... vou sentir saudade...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Meus ciclos

Voltei a ficar mocinha.

Desde que engravidei não soube mais o que era isso. Data da última menstruação? Julho de 2007! Tá certo que depois do parto ficamos depurando por alguns dias (fiquei uns belos - não tão belos - 52 dias!!!).
Mas menstruação mesmo, de verdade, fazia tempo que eu nem lembrava o que era.
Nada contra esses ciclos do eterno feminino, tipo, é lindo a natureza feminina. Todo o organismo se preparando para uma fecundação, aí não vem a sementinha e ele então faz uma "limpeza na casinha". Mas convenhamos que é otimo ficar 2 anos e 4 meses sem usar absorvente! O único chato era não saber quando ela viria. Porque às vezes sentia um mal estarzinho típico de minhas TPMs, aí ficava pensando "é hoje que ela vem" e nada. Aí dava um medo de ser pega desprevinida! Ou então de engravidar de novo. Acho que nesse período, de uns 11 meses, fiz uns 3 ou 4 exames de farmácia... hehehe.

Sempre sofri muito com as cólicas! Muito mesmo! Precisava ficar bem quieta encolhida na cama com uma bolsa quente no ventre, O DIA INTEIRO! Então, como ficamos só eu e o Uriel em casa, um medo que eu tinha era ter muita cólica e não conseguir fazer nada, ficar emprestável e acabar assustando meu pequeno. Mas a natureza é sábia e não senti nada, ufa!

É estranho ver meu corpo voltar ao "normal". Mas também é muito bom, pois assim não fico mais no escuro. Sei de meus próprios ciclos. Sei de mim mesma! :D

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Carregando com Segurança - Blogagem Coletiva

Entrando na blogagem coletiva que propôs a colega do mundo blog-mamífero Pérola, do Mamãe Antenada. Vamos ficar de olho nos Slings!!!
Copiei o texto que nossa outra querida, a Tata do Mamíferas, escreveu, porque além de estar meio sem tempo de escrever (e com uma preguicinha ;D), ela escreveu tudo que eu diria! :)
Segue as palavras dela:

"(...)
Hoje em dia, depois de muita divulgação, de muitas matérias em revistas, sites, e até programas de TV falando sobre o babywearing, usar sling parece ter 'virado moda'. Foram pipocando fabricantes por todos os lados, fazendo e vendendo slings de todos os tipos.

Se por um lado isso é legal, porque espalha por aí um hábito super bacana e saudável, que é o de manter os nossos bebês sempre juntinhos, agarradinhos com a gente, sentindo o calor do nosso corpo e ouvindo as batidas do nosso coração, prontinho pra mamar a hora que quiser, ou tirar um soninho gostoso pendurado na mamãe - ou do papai, que papai também slinga, ô se slinga!! - , por outro a popularização do sling fez com que muita gente que não entende do asssunto se atirasse a fazer de qualquer jeito e sair vendendo, sem muito compromisso com a qualidade, apenas tentando alcançar esse 'nicho de mercado' que se formou.

Gente, isso é muito, muito sério. Sling é pra ser algo bacana, gostoso, saudável. Sling mal feito, mal acabado, com argolas inadequadas, feito com tecido de má qualidade, coloca em risco aquilo que temos de mais valioso: nossos filhotes. Um sling cujo tecido não resiste ao uso contínuo, uma argola que rasga o tecido ou, pior ainda, quebra, pode acabar em uma queda feia, e em consequências tristes.

Por isso, meninas, olho vivo!! Tem muita gente por aí fabricando slings sem nem saber como se usa, copiando de fotos ou modelos que achou pela internet, usando argolas fabricadas para fins totalmente diferentes... tudo isso é muito sério. Se você está procurando um sling pra carregar seu filhote, procure, informe-se, experimente, pergunte, tome cuidado com cada detalhe. Preste atenção na qualidade do tecido, no material das argolas. Nesse site tem bastante informação de confiança, que pode te ajudar na hora de escolher o melhor carregador para usar com seu bebê.

E lembre-se: boas argolas, bons tecidos, tudo isso tem seu custo. Desconfie de slings muito baratos. Soube recentemente que se pode encontrar slings em uma rua de comércio popular aqui de São Paulo, por preços na faixa de 20, 30 reais. Outro dia, vi um para vender em uma loja de brinquedos educativos, 40 reais. Fujam! Carregadores de bebês podem ser um item um pouco mais caro, mas os de qualidade valem cada centavo do investimento. Palavra de quem tem vários em casa, todos muito bons e que nunca me deixaram na mão. (...)"

Também tenho alguns em casa que nunca me deixaram na mão (graçasàdeus). Eu e minha sogra que fizemos, escolhi o tecido muito bem escolhido e ela costurou seguindo o modelo de um que uma amiga minha fez (ela faz para vender, se quiser saber mais em aqui!). Mas se quiser um conselho, não se aventure a fazê-lo! Vale muito mais à pena comprar um de uma boa qualidade. Como já disseram: vale cada centavo!!!
Recomendo o site do slingando que também tem muita informação sobre slings!

Use sling, mas use com consciência!
Beijinhos

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Doce menino


Uriel curtindo as delícias de um aniversário! ;D

Dia desses fomos num aniversário. Aniversário de criança, 4 anos. Imaginem quantas tentações: bolo, brigadeiro, cachorro-quente, refrigerante, bala, e mais um montão de coisas do gênero.
Normalmente é isso mesmo que um aniversário de criança deve ter. É isso que crianças gostam de ter em seus aniversários. Mas não a minha criança! :)

Não dou esse tipo de coisa para o Uriel comer. Nunca tomou refrigerante, ainda não provou brigadeiros ou balas, e bolos apenas os que a mamãe faz. Cachorro-quente nem comento, além da carne de porco que não comememos, aquelas (irc!) salsichas (argh!)... espiem aqui e tirem suas próprias conclusões.

Mas como conseguir que uma criança não caia nessas tentações? Ainda mais em um lugar tão propício como estávamos?
Fácil, não cair junto! ;)
Crianças seguem nossos exemplos, não adianta se empanturrar de brigadeiro na frente dela e dizer "não come, isso faz mal!". Ou não ter uma saladinha no prato e dizer "come salada que faz bem"! Óbviamente não dará certo!
Como Mahatma Gandhi já dizia "devemos ser a mudança que queremos ver no mundo". Quer que seu filho coma certinho? Se esforce e coma assim também! Eu, como sou "sugar-sugar" não aguento ficar sem um docinho... mas quando é algo que não quero que o Uriel coma não como na frente dele. Sempre procuro recorrer aos integrais, mas às vezes sabe como é, né!? heuheuheu...

Meu menino já sabe o que é bom de verdade. Outro dia fomos na padaria e o cara do caixa ganhou um sorriso do meu pequeno "senhor-simpatia" e foi logo o presenteando com uma balinha. Na mesma hora Uriel franziu a testa fazendo cara de sério e balançando a cabeça que não. E não pegou! Gente, juro, nunca ensinei ele a fazer isso!!! hehehehe...

Com meu sogro a mesma coisa, ele foi dar um pedaço de bolo para o neném e meu pequeno fez a mesma cara de sério e disse "não não" balançando a cabeça e também não pegou!
Fofinho!!!

Mas é isso, com exemplo a gente ensina melhor do que de qualquer outro modo! Seja na alimentação, no comportamento, no respeito com os outros, enfim...

É só lembrar sempre: "DEVEMOS SER A MUDANÇA QUE QUEREMOS VER NO MUNDO!"

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Show de menino



Uriel fazendo gracinhas e imitando vários bichinhos... vai dizer que não é um show de menino?!
hehehe...
;)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Desenhando com os dedos

Desenhando com os dedos - Ed Emberley, Editora Panda

Muito legal esse livro!
Para quem gosta de fazer pinturas com tintas junto com as crianças é uma ótima pedida. O Giu trouxe para o Uriel faz tempo e o pequeno adora folhear as páginas, ver os desenhos, mas ontem foi a primeira vez que desenhou com os dedos, mesmo.
Abri os potinhos de tinta guache e dei as tampinhas para ele. Mostrei como fazia, molhando o dedinho na tinta e desenhando no papel. E ele fez bem certinho! Fizemos sapos, e depois ele desenhou livre, para se adaptar à nova opção de pintura.

Sapo Uriel, sapo mamãe e o sapo do livro

No começo ficou meio agoniado de estar com as mãos sujas. "Ujou", dizia mostrando as mãozinhas. Mas falei que não tinha problema, que depois a gente limpava. Aí ele adorou!
Desenhou, desenhou, aí pediu bolo. ehueheuehue
Lavamos as mãos, comemos bolo e depois só desenhamos com lápis de cor mesmo.
Foi muito legal a experiência! Eu fiquei adiando as pinturas com guache por causa da bagunça que eu imaginava que surgiria. Mas que nada! Meu menino é um amado! Pintou no papel bem certinho, e nem se sujou muito. Só uma hora coçou o nariz e fez um bigodão verde... heuheueheuhe

De bigodão ^_^

Foi muito legal!
O livro é muito bom, traz várias opções de desenhos bem simples e bem divertidos.
Super recomendado! Principalmente para quem tem filhos pequenos que adoram pedir para desenharmos isso ou aquilo... Aqui até nos salvaremos um pouco (quando essa fase chegar), já que o Giu desenha super bem e eu sou esforçadinha... huehuehue

Beijinhos

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Nada de desmamar!!!

Ontem fui numa dermatologista para ver se ela dava jeito nessa monília que não me deixa amamentar em paz.
Pois bem, cheguei lá, a médica foi me perguntando no que poderia me ajudar e falei que estava com os seios machucados, talz e que doía quando meu filho mamava. Ela olhou espantada para mim e perguntou a idade dele, respondi "1 ano e quase 4 meses". E ela com mais espanto ainda "e ainda mama?!".
Aí me falou para sentar para que me examinasse, e enquanto fazia isso foi discursando sobre como era prejudicial amamentar tanto tempo assim, que o aconselhável é amamentar até os 6 ou 8 meses porque depois disso o neném não precisa mais dos nutrientes do meu leite, que [pasmem] prejudica a dentição da criança e mais argumentos sem pé nem cabeça que nem lembro mais.
Fiquei ouvindo com a maior cara de parede que consegui fazer. Quando ela terminou foi minha vez de falar: "o ministério da saúde aconselha que se amamente a criança por no mínimo 2 anos, e eu como mãe, não é nem pelo que o ministério diz, mas por mim como mãe mesmo, pretendo amamentar meu filho até quando ele aceitar". Ela fez cara feia mas, felizmente, não argumentou mais. Só me passou o tratamento, meio antipatizada comigo e com minha ideologia. Aí pedi desculpas se pareci grosseira, mas expliquei que nesse sentido sou até radical, vou amamentar meu filho até quando achar que devo fazer, afinal eu sou mamífera! ;)
Ela sorriu e disse que respeitava meu ponto de vista e só estava dando o dela como médica (sorte ela não ser pediatra ou obstétra, hein!?).
Saí de lá tranquila e feliz por ter conseguido defender meus objetivos. Pois desde que marquei a consulta já estava firme de que não desmamaria o Uriel, e se a médica dissesse que precisava eu iria atrás de outra médica! ;)
Uma coisa é certa, vou criar meu filho da maneira que achar que devo!
E se ele ainda mama, pode ter certeza que é mais por "amor-líquido" do que pelo leite com seus nutrientes em si...

:)

Forte abraço!

Imagem: Uriel mamando amarradão, com 14 meses.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O amor

Acostumamos a "educar" nossas crianças pelo medo.
Destruímos seus sonhos e fantasias com palavras e atos, como se não fossem nada, como se não valessem nada.
Tapas, gritos e todo tipo de violência é justificada e taxada como "educação".
Não estamos contruindo nada assim!

O futuro é incerto demais para qualquer fim querer justificar esses meios.
E o tempo passa tão rápido...

E a verdade mais pura é que não sabemos o que é AMAR.
Confundimos o amor com o medo. Confundimos o amor com a dependência. Confundimos o amor com a paixão.
O fato, é que as pessoas não sabem o que é amar. Se soubessem, a vida seria um paraíso. Muitas coisas enganam nossa mente e nosso coração.
Infelizmente o amor não se pode comprar ou adquirir. O amor tem que nascer em nós e só nasce quando compreendemos a fundo o ódio que levamos dentro, o temor, a paixão, o medo, a dependência...
Temos que compreender o que são esses defeitos psicológicos, temos que compreender como eles se manifestam em nós, não só no nível intelectual da vida, mas também em outros níveis ocultos e desconhecidos do subconsciente.
Faz-se necessário extrair dos diferentes esconderijos mentais todos esses defeitos. Somente assim nasce em nós de forma espontânea e pura isso que se chama amor.
É impossível querer transformar o mundo sem a labareda do amor. Só o amor pode de verdade transformar!

Fonte: livro Educação Fundamental - Samael Aun Weor
Imagens: daqui, daqui e daqui.


"Nunca se deve dizer a uma criança que seus sonhos são bobagens...

...poucas coisas são tão humilhantes e seria um tragédia se ela acreditasse nisso." - Shakespeare

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Blog Day

Blog Day 2009

Vi no "Bem Legaus" que hoje (31/08) é o Blog Day!
Pra quem - como eu antes de ler o post lá - não faz idéia do que seja, faço minhas as palavras do Montejorge:

"dia 31 de agosto é considerado o
'Dia Mundial do Blog' (meio inútil, mas tá valendo) ;P.
A data, divulgada por blogueiros do mundo todo, é uma referência à linguagem dos programadores, onde 3108 significa 'blog'.
E como nos anos anteriores, neste 5º Blog Day, comemora-se de maneira bem ao estilo do compartilhamento que se espera da blogosfera, indicando cinco blogs que você gosta, lê, admira, etc. É uma forma bem legal de divulgar para os leitores, blogs que você descobriu, sejam eles novos ou não."

Então, lá vai a minha lista:

-Mamíferas: O melhor blog que já li! É um dos únicos que sempre leio, tim-tim por tim-tim. Me ajudou bastante a fortalecer minhas idéias mamíferas. E também me tranquiliza sabendo que não estou sozinha nadando contra essa maré chamada mundo. Por Kalu, Kathy e Tata.

- Depósito do Calvin: A-D-O-R-O Calvin e Haroldo, desde que era beeem pirralhinha. Influência do meu - "Calvinmaníaco" - pai, sem dúvida. ;) Certo dia achei pela internet à fora esse blog e me apaixonei! Baixei todos os livros e me deliciei lendo!

- VidaVerde: da Thaís... cheio de dicas ecológicas. Ótimo! Fora que a Thaís é uma figura... heehuheu...

- Casinha na Árvore: É uma fofura! Dicas naturais de alimentação, brincadeiras, experiências e muito mais. E tem o site também, é só clicar aqui!

- Respeite Meus Mullets: Esbarrei com o RMM pelo google tem pouco tempo, mas comecei a segui-lo depois de le-lo a primeira vez. É sem nexo, é estranho, mas aí é que está a graça. A Tati (ou Tadsh, como ela mesma diz) escreve de um jeito todo especial fazendo o leitor rir do começo ao fim.

Forte abraço!

domingo, 30 de agosto de 2009

Slingo sim!


Outro dia li um post no mamíferas que falava do sling, que as pessoas vivem falando isso e aquilo sem conhecer e tal.
Essa semana lembrei muito dele com um "causo" que me aconteceu.
Pois bem, estava eu bela e formosa (talvez um pouco descabelada pelo vento de Floripa que insiste em nos sacudir pra lá e pra cá) fazendo compras no sacolão, Direto do Campo. Uriel estava dormindo confortavelmente no sling (pouch). Então percebi uma senhora me olhando com uma cara de cãochupandomanga. Dei um sorrisinho e comprimentei com a cabeça, aí ela não se aguentou e veio me falar: "isso é tão ruim pras costas dele", óbviamente se referindo ao sling. Falei, gentilmente que não, que era bem confortável, que não machucava, que ele gostava bastante. Ela retrucou já meio brava e me dando as costas: "a senhora é que não sabe". E foi saindo toda dona de si.
Eu deveria ter me aguentado, poderia, mas não consegui: "a SENHORA é que não sabe".
Aí mulher se voltou, já nítidamente mais brava "eu não sei? eu sou enfermeira de criança", eu bem indiferente "ah é?!", e ela: "é! e isso machuca sim as costas dele. bebês tem que se carregar assim (e fez esse gesto) pode ver como ele geme de dor quando tu coloca ele na cama...".
Eu: "não, não geme!" - e ele não geme mesmo! Até parece que o sling faz mal... e ainda completei (com uma certa ironia, confesso) "então quando ele tava na minha barriga também sentia dor nas costas?!" Ela: "sim, também machuca a tua barriga, as tuas costas...". hahaha... Aí repeti a pergunta pra coitadinha, e ela "aí não, ele tava na posição fetal!". O.o'
Falei gentilmente que ali dentro ele também estava na posição fetal, que o bebê tem bastante flexibilidade, que o sling é ótimo e fui continuar minhas compras, cuidando para manter distância da tal "enfermeira".

Que aquele papo não levaria a nada eu já sabia, mas que a ignorância humana é tão grande... afff, isso custo a aceitar! Por que insistem em discutir coisas que ignoram? Por quê?? Chegam se achando donos da verdade, com argumentos fajutos e ainda tentam se fazer ouvir dizendo que são isso ou aquilo... como se fizesse diferença. Não consigo entender, sério!
Também não sou dona de nenhuma verdade, a não ser a minha. Usar ou não um sling?? Em verdade vos digo, tem coisa bem pior... mas o fato é que cada dia mais acho que esse mundo tá do avesso (e tá!).

Imagens: Nas duas fotos o Uriel está dormindo no sling, bem tranquilo.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Índios

ÍNDIOS- Legião Urbana

Quem me dera ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Conseguiu me convencer que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha

Quem me dera ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda

Quem me dera ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.

Quem me dera ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizer.

Quem me dera ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.

Quem me dera ao menos uma vez
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
Sua maldade, então deixar um Deus tão triste.

Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda!
Assim pude trazer você de volta pra mim
E quando descobri que é sempre só você
Que me entende do iní­cio ao fim.

E é só você que tem a cura do meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes...

Quem me dera ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos, obrigado.

Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente.

Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda!
Assim pude trazer você de volta pra mim
E quando descobri que é sempre só você
Que me entende do iní­cio ao fim.

E é só você que tem a cura do meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Igualmente diferente


É tão estranho como as pessoas insistem em achar que todo mundo é igual. Acham até, que bebês não pensam. Fazem tudo igual, todos iguais.
Mas não é por aí. Eu, pelo menos, discordo totalmente disso tudo!

Todo mundo é diferente! Até gêmeos! Até nós mesmos somos diferentes! Ou você continua sendo a mesma pessoa de 10 anos atrás? E a de 5 minutos atrás?
Como dizem por aí, somos metamorfoses ambulantes.

:)

Mas continuando o papo seguindo na idéia dos bebês, porque acham que todos são iguais, agirão iguais, acontecerá isso e aquilo em tal idade, etc?
Claro que por meio de pesquisas pode-se ter uma idéia sobre o comportamento humano em cada fase da vida. Mas sair por aí profetizando cada etapa da vida dos bebês como se fosse regra todos serem iguais, ah, daí já é exagero!
Como tenho filho pequeno sempre ouço coisas assim:

"Ele tá com febre? É dente saindo, vai dar diarréia e vômito também!"
-Seus primeiros dentinhos nasceram aos 9 meses e foram os dois centrais de cima. Reações?! Nenhuma, a não ser um certo incômodo da coceira.

"Cuidado com as coisinhas pequenas porque ele vai colocar na boca e engolir"
-Nunca, nem mesmo quando os dentes estavam saindo, foi de colocar coisas na boca. Sério, acho que ele passou ileso pela dita "fase oral". Só comida, ah, nisso o bichinho manda super bem! Come de tudo, menos besteiras. Outro dia o caixa da padaria ofereceu uma bala e ele, sem eu dizer nada, fez que não com a cabeça e não pegou. Ele também nunca foi de aceitar coisas de estranhos.

"É melhor tirar essas coisas que quebram do alcance dele"
-Não mexe nas coisas se a gente explicar que não pode. Tá, às vezes até mexe porque não se aguenta de curiosidade, mas não entra na categoria "criança furacão"

"Não ensina ele a apagar a luz porque senão ele vai colocar o dedo na tomada achando que é o interruptor"
-(quanta bobeira, mas vai lá) Ele adora acender e apagar a luz, mas nunca colocou o dedo na tomada. A gente fala que não pode, explica que machuca. Ele aponta a tomada, faz uma cara bem séria e balança a cabeça dizendo que não (coisa mais fofa de se ver!).

... e por aí vai.
Pode até ser que essas coisas sejam normais entre bebês, não sei, o que sei é o que vivencio cada dia com meu filho.

E pelo que vejo, ouço e leio ele não segue nenhum padrão!

;)


Acho lindo porque é algo muito dele. Nunca ensinei, nunca precisou.
O que faz tanta diferença? Com certeza a criação. O tempo que os pais dedicam à criança, ensinando, explicando, dando amor...

Mas o fato é que ninguém é igual. E essa é a grande verdade e graça da vida, somos todos igualmente diferentes!


Imagem: Depósito do Calvin

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

...


Às vezes a saudade explode tão forte que não dá de segurar...

Culpa...

Tô tão triste comigo mesma.
Triste porque percebo o quanto me falta de paciência. E o quanto isso me martiriza e dói.
Essa noite foi bem difícil. Uriel tá meio adoentadinho e não dormia. Não tinha jeito! Eu dava peito, ele cochilava e quando largava o mamá acordava chorando. Tentei de tudo, cantei, embalei, trouxe pra sala e brincamos, contei histórinhas, dei mais mamazinho, fiz carinho, troquei a fralda...nada deu muito certo! E pra completar quando resolvi chamar o Giu porque já não tava mais dando conta ele estava com hipoglicemia (ele tem diabetes).
Surtei! Eram quase 3:00 da manhã, eu já estava tão cansada, tão fora de mim... deixei os bichões tomarem conta, gritei, briguei, chorei...

Aí dei mel pro Giu melhorar, demorei mais um pouco e consegui fazer o Uriel dormir e apaguei!

Nada justifica meu descontrole. Nenhum dos dois tinha culpa! Mas cansaço é cruel! Tira a gente do eixo e enche de remorso por tais ações.

Desculpa Giu!
Desculpa, mais ainda, filho!

Amo vocês... (grata por me aturarem)


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

"Cozinhando com Amor"



N
ovo blog pra minha coleção!


"Cozinhando com Amor"

Visita lá, vai?! ;D

B
eijinhos

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dia dos Pais!


Ser Pai...
Por Rubens Xavier Guimarães, médico gastroclínico
///
"Ser pai é estar na calma emocionante deste quarto com alguém pequenino e lindo nos braços, a quem eu posso chamar: meu filho!
///
É me sentir forte, como o mais forte dos homens. É me sentir dono e escravo ao mesmo tempo.
///
É poder dar a esse pedacinho de gente um pouco de mim e muito do meu amor.
///
É extravasar um carinho que já não cabia dentro de mim.
///
É embalar um berço, tonto de sono, ouvindo pela madrugada o chorinho, e ter de trabalhar no dia seguinte, cansado, corpo dolorido.
///
É falar baixinho (falar com o coração, eu quero dizer), com as mãos, com os olhos, com os gestos...
///
É andar na ponta dos pés para não acordar o “soberano”.
///
É sonhar coisas, fazer projetos. Imaginá-lo grande, forte, crescido, dizendo “papai”!
///
É olhar o horizonte e vê-lo já crescido: médico, engenheiro, astronauta ou apenas um homem simples, mas correto, honesto, um homem de verdade.
///
É acordar à noite em sobressalto: “será que ele está bem?”.
///
É de manhã levantar numa estranha ansiedade, sem querer acreditar se é sonho ou verdade, e repetir baixinho: é verdade, tenho um filho. É meu...
///
Ser pai... Ser pai é tanta coisa! É ver a vida com olhos de esperança.
///
É a gente se desdobrando num pinguinho de gente.
///
É ver o varal sempre apinhado: fraldas, xales, cobertorzinhos.
///
É sentir no ar aquele inesquecível cheiro de um suave talco..."

(FELIZ DIA À TODOS OS PAIS! - mesmo que atrasado! ;D)
Foto: Uriel e seu pai Giuliano, no domingo dos papais (obs: o Uriel não desgrudou do pai nem um minuto, e no outro dia acordou chamando o "pápá", que não estava em casa pq estava trabalhando.)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

* "Deus salve estas mamíferas"


"
Somos mais que mães que discutem maternidade. Estamos além do rótulo de mães alternativas e naturebas. Esculpimos um novo feminismo, com as conquistas das feministas e o resgate da mulher tradicional.
De nós foi tirado o direiro de parir da maneira mais orgânica: de cócoras. Foi lá no iluminismo francês quando a Rainha Vitória foi deitada para que o rei assitisse a seu parto. Logo depois as mulheres começaram a precisar de anestésicos e os irmãos de sobrenome fórceps fizeram história com seu aparelhos de extrair bebês.

Deitamos com as entranhas limpas, os pêlos raspados para que um homem fizesse nosso parto de maneira mais higiênica e visível. Para facilitar a saída do bebê fomos multiladas em nosso órgão mais sensível. Perdemos a conexão com a Terra, com sua gravidade e força dos nossos pés plantados no chão. Desconectamos com Deus quando nossas cabeças se deitaram em uma postura de passividade. Historicamente perdemos o sagrado direito de parir.

E as feministas nas ruas na década de 60, pregaram a nossa liberdade sexual e direitos iguais que nos fizeram iguais aos homens em seus defeitos. Fomos para o mercado de trabalho e com a pílula perdemos a conexão com nossos ciclos naturais e toda a intuição que nos dava poderes especiais. Nossos filhos foram para escolas e começamos a padecer do mal da TPM, da menopausa precoce, da vida desconectada da grande Mãe Gaia.

Nós mulheres, as grandes responsáveis pela mudança de cultura, ensinamos nossos filhos a serem precocemente independentes. A lacuna da separação da hora do parto, às vezes, penso ser a síndrome do pânico, grande mal desta era. Não fomos abraçados pelas entranhas de nossas mães, não vencemos nossa primeira batalha e fomos separados do colo materno em nosso primeiro choro solitário e frio, calado às vezes por um bico artificial.

Nosso peito e presença foram trocados por de borracha e silicone, gerando mais lixo para nossa Mãe Terra. O perfeito alimento de nossas mamas, abandonado por um pó artificial de outro animal, enriquecido com mil vitaminas e desprovido de amor.

Os panos que prendíamos nossos filhos junto do corpo trocados por carrinhos que viram o olhar da criança para longe de suas mães, o universo mais lindo que precisam olhar. E as histórias contadas por aquela melodiosa voz conhecida trocada por um aparelho que coloca imagens prontas e histórias com vozes esganiçadas e frenéticas. Trocamos nossas presenças por presentes que geram ainda mais lixo para o planeta.

Aquela deliciosa comida substituída por papas processadas e esquentadas em um aparelho que gera ondas altamente maléficas. Nossos filhos não conhecem vacas, galinhas, macacos, que não sejam em zoológico ou documentários e poucos sabem os nomes das frutas naturais e que não nascem em caixinhas.

O que fazemos aqui é resgatar este feminismo oprimido, a consciência de nossa responsabilidade enquanto mães de estar presentes, de participar da educação e oferecer um desenvolvimento mais natural e harmônico. Resgatamos a união com Terra e Céus na hora do parto, a ecologia da dança sagrada dos hormônios sem intervir com forças externas, de permitr que nossos filhos não fiquem com a lacuna do não acalanto de seu primeiro choro e não sofram as terríveis invasões de seus corpos pequenos e indefesos.
Somos o que se pode chamar de paleolíticas modernas, mulheres que reinventam a profissão para ficar mais tempo com os pequenos, que reinventam a vida para oferecer um dia-a-dia mais natural. Mulheres que lutam por uma amamentação prolongada deixando de usar chupetas e mamadeiras.

Somos loucas questionadoras em um mundo de gente que segue a corrente mecanicista. Resgatamos nosso adjetivo mais belo: mamíferas!"

Kalu Gonçalves - blog mamíferas

*(Desde a primeira vez em que o li, amei esse texto. Ele vive ecoando dentro de mim, batendo forte junto com meu coração. Quem dera todas as mães pudéssem lê-lo (e senti-lo). Kalu, muito grata por esses teus escritos perfeitos!)

Foto: Mamãe Lívia (a que vos escreve) e Uriel (5 meses e meio), por mim mesma.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Saudade sem fim...


Não me deixe esquecer teus olhos e teu olhar.
Não me deixe nunca esquecer dos nossos filmes favoritos (O Rei Leão em primeiro lugar!), das nossas brincadeiras (de Cavaleiros do Zodíaco, né Seiya), das nossas criações (e eu que sou obdigdó! ;D).
Me faz lembrar pra sempre do teu rosto, do teu sorriso, da tua voz, do teu cheiro (e até do cheiro de chulé do teu tênis molhado). Das tuas piadas e perguntas sem nexo (e sempre "do nada").
Me faz esquecer que aquele dia da mentira não foi uma mentira, que já se passaram dois anos, que a tríade foi quebrada.
M
e ajuda a entender essa dor que nunca passa... nunca passará!

M
e ajuda a ser forte, a encontrar a compreensão.

E
u quero compreender. Eu tento, juro. Até pensei que já tinha conseguido isso... mas não! Porque se essa compreensão realmente existisse acho que não doeria mais. Não desse jeito, não assim me corroendo. Dor sem fim!

Tudo o que mais peço e mais quero é que tenhas conseguido descansar como querias. Daqui a pouco a luta recomeça. Daqui a pouco estamos juntos de novo.
Sinto muito a tua falta. Nunca, nem uma semana sem falar contigo pelo menos. Agora já se foram 2 anos, 3 meses e 24 dias que não ouço tua voz, não vejo teus olhos verdes sorrindo, não sei onde estás. E dói tanto, sufoca tanto...
N
aquela noite uma parte de mim foi embora contigo.


T
e amo muito, pra sempre!
Saudade de ti meu irmão, meu mano Choco-Love...

"És parte ainda do que me faz forte
E pra ser honesto só um pouquinho infeliz

Mas tudo bem, tudo bem, tudo bem..."


Foto: eu e Bruno, meu irmão-anjo...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Vivendo


Simplesmente VIVA O MOMENTO!

Chave importante para alcançar a felicidade...

;)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Aos meus amigos!!!



Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta, de sol quando acorda, de flor quando ri. Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda. Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça. Lambuzando o queixo de sorvete. Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher. O tempo é outro. E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver. Tem gente que tem cheiro de colo de Deus. De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul. Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns não são invisíveis."

Aos meus amigos: FELICIDADES TODOS OS DIAS!!!

Beijinhos e um grande abraço fraterno!


Foto: minhas amigas-irmãs amadas, de brigadeiro na panela, de conversas até a noite virar dia, de cumplicidade, de amor, de sinceridade, de risos e mais risos, de bagunças, de segredos, amigas de todas as horas, de muitos anos e para toda a vida - Mirelle, Liana, Manoela, Aline e eu (bem antes do Uriel nascer) - as MBR's! ;D

sexta-feira, 17 de julho de 2009

A mudança que queremos



Como essas crianças aprendem rápido! E o que "não é pra aprender", então?! Mais rápido ainda!!!

Domingo fizemos uma festinha julina na casa da minha vó. Tinham 4 crianças pequenas:
Uriel (1a/1m), Enzo (1a/6m), Ana Júlia (2a/5m) e Ana Beatriz (5a/2m). Uriel não estava nem aí pra brincadeira dos maiores, só queria ficar perto dos cachorros heuheuehue. Ana Beatriz, a maiorzinha dos 4, era a mediadora da brincadeira. Enzo tentava brincar. Ana Júlia tentava dominar. Lá estavam eles brincando pelo pátio quando vinha a Ana Júlia e dava um empurrarão no Enzo, que caía triste no chão. Ana Beatriz falava para ela não fazer aquilo e vinha correndo contar aos adultos.
Assim se passou a tarde.

No dia seguinte fomos, eu e Uriel, na casa da minha vó e lá estavam minhas primas mais velhas e o pequeno Enzo. Espalhei uns brinquedos que levei para o Uriel e deixei que brincassem. Qual não foi minha surpresa quando o Enzo tão carinhoso (que quando nos visitou no aniversário do Uriel ficava fazendo carinho na cabeça do neném, lhe trazendo brinquedos, cuidando mesmo do priminho menor) ficava arrancando brinquedos da mão do pequeno e empurrando ele.
O coitadinho do Uriel só chorava e se agarrava em mim.
Quando chegamos em casa minha surpresa foi ainda maior por ver meu filho jogando as coisas longe, dizendo "não" e fugindo quando eu o chamava.

Enzo, Ana Júlia, Uriel... a culpa não é de nenhum deles! Eles são, como todas as crianças, vítimas dos exemplos que recebem. "Maltratados" por um maior, e quando estão com um menor querem fazer o mesmo.

É triste aprenderem tão rápido esse tipo de coisa. Isso porque nenhum deles vai à escolinha! Sei que a culpa não é da minha irmã (mãe da Ana Júlia), da minha tia e prima (mãe e irmã, respectivamente, do Enzo) ou minha. Na verdade se há um culpado é o sistema que nos ensina equivocadamente a dar mais valor aos falsos valores (orgulho, amor-próprio, etc) e deixar de lado nossos valores do coração (humildade, paciência, etc); nos ensina a ganhar as custas do mais fraco; nos ensina e reforça a não-cooperação... sempre temos que ser o melhor, o mais forte, o primeiro!
Isso é tão triste!

Se existisse cooperação, se todos trabalhassem unidos, se cada um fizesse ao menos sua parte... ah, o mundo seria tão melhor!


Façamos nossa parte?!

"Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo" - Gandhi

F
oto: Crianças comendo pipoca na festinha julina (começando da esq.: Uriel, Ana Beatriz, Enzo e Ana Júlia). Nessa hora eles cooperaram dividindo pipoca! :)

terça-feira, 7 de julho de 2009

O que não sou no universo mamífero/materno, arrisco, mas gostaria de ser?



Bom, lá no blog das mamíferas elas responderam um meme cuja idéia era "O que vocês não são no universo mamífero/materno, arriscam, mas gostariam de ser?". Aí elas deixaram para cada uma que quisesse responder. Como sou abelhuda vou responder aqui... :)

O que não sou...


-Organizada:
Não consigo! Não consigo fazer comida "no horário" de comer (se bem que pra mim, horário de comer é quando se tem fome, mas isso pode ser só uma desculpa para alimentar mais ainda esse meu defeito... :P). Não consigo ter a pia sem louça, a cama arrumadinha, a mesa do computador desobstruída... heueheuheu... somos três bagunceiros assumidos aqui em casa!
Também tenho um sério problema de falta de continuidade nos meus propósitos... começo uma coisa e geralmente não termino! Já comecei aula de desenho, web designer, violão, dança de salão, artes marciais, yoga... Comecei a pintar camisetas, fazer bombons, dar aulas de dança... nunca continuo as coisas! Sempre perco o interesse rapidinho... ai tristeza! Acho que esse é o pior ponto como mãe! Sempre leio que bebês precisam de rotinas... tadinho do Uriel!

Arrisco...

-Fotógrafa: Ahhh, amo tirar fotos! Ainda mais agora com um modelo tããão perfeito como é meu anjinho. :) Mas por culpa da minha desorganização as pilhas da máquina geralmente são guardadas descarregadas... '¬¬ Mas fora isso, até que sou boazinha com a lente! Queria uma máquina bem profi!!! *To aceitando doações!* :P

-Cozinheira: apesar dos pesares até que mando bem na cozinha. Os grudes até que ficam "comíveis". Se bem que marido e filho são suspeitos... gosto mais de cozinhar doces (pq doce nunca sai ruim... ehuehueheu) e tenho os adoçado geralmente com mel e mascavo. Açúcar branco a gente não usa desde que começamos a morar juntos (há uns 3 ou 4 anos atrás). Já tentei stévia também... hmmm, bommm... :)

Gostaria de ser...

-Costureira:
queria aprender a costurar, muito! Queria fazer nem que fossem coisinhas simples tipo sling, fraldas de pano, bonequinhos... às vezes faço uns bichinhos a mão mesmo pro Uriel, e ele adora! Ainda vou ter uma máquina de costura pra meter a mão na massa, ou melhor nos panos...
;)

-Mais paciente: não sou do tipo estressada, já fui, mas creio ter chegado num nível mais tranquilo. Porém, tem vezes que estou cansada, as pilhas do neném não acabam e o marido nem trinta para me ajudar... tenho vontade de sair gritando e fugir! Mas respiro e seguro a barra, quando não dou uns "sacodes" no Giu pra ver se ele cria mais iniciativa como pai. Talvez seja só muita exigência minha, talvez ele faça o que ele pode, talvez sejam os olhos com que enchergo a situação me colocando como vítima. Mas talvez não...

-Menos ciumenta: ai, eu confesso: sou bem ciumentinha! Acho bem feio e chato, e não acho que ter ciúme é cuidar do que é meu. Acho que ter ciúme é ter insegurança. Não gosto que fiquem pegando o Uriel, eu até deixo pra conseguir me trabalhar. Mas fica o "bichão" me moendo aqui dentro... ai, sou uma mãe ciumenta, mas acho isso tão tristel! Também sou uma esposa ciumentinha... ai que saco! Mas estou trabalhando isso dentro de mim, aliás, o ciúme e a insegurança.

Acho que era tudo uma pergunta só, mas acabei dividindo.
Acho que é isso.
T
inha que passar para 5 pessoas. Mas nem vou... quem quiser responder responde e depois me conta ;)

Beijinhos

domingo, 5 de julho de 2009

A figura paterna



Pai.
Nunca tive um pai presente na minha vida. Um pai que participasse das festinhas de dia dos pais, um pai herói.
Meus pais se separaram quando eu e meus irmãos éramos bem pequenos e meu pai só nos visitava de vez enquando. Muitas foram as vezes que fiquei esperando por prometidos passeios que nunca aconteceram.
Minha mãe "casou" de novo há uns 13 anos, acho. Mas meu padrasto também nunca representou essa figura de pai para mim. Na verdade nunca nos demos muito bem, convivemos, conversamos, aturamos um ao outro mas só. Acho que sempre fui meio difícil de cativar...
Um pouco antes dos 15 anos fui morar com meus avós paternos. Foi aí que acabei encontrando uma figura paterna de verdade.
Deixo claro que me dou muito bem com meu pai, apesar de muitas terem sido as decepções. Sempre nos divertiamos (eu e meus irmãos, Rodrigo e Bruno) muito quando estavamos com ele, que é, de fato, uma pessoa muito engraçada e por que não dizer maluca?! :)

Hoje, depois do nascimento do Uriel, vejo melhor como minha mãe foi guerreira em criar 3 filhos (cada um com +/- 2 anos de diferença do outro e todos cesáreas) sozinha. E como a figura paterna é importante, ou mais que importante essencial!
Primeiro é uma figura muito importante para a mãe que precisa de ajuda tanto na lida com o filho quanto na lida da casa. E precisa muito de carinho. O pós parto pode ser difícil...
Segundo e principalmente para a criança. Em todos os aspectos!

Meu marido, Giu, tem sido um pai excelente! O Uriel o ama muito e também é muito amado, com certeza! Mas o tempo é precioso...
O Giu sai de casa para trabalhar por volta das 7:30 da manhã. Muito raramente o neném está acordado. E costuma chegar lá pelas 23:00. O Uriel costuma estar acordado esse horário, acho que até para esperar o papai, porque quando meu marido chega o mundo vida uma doce festa! Mas em mais ou menos meia hora as pilhas do coitadinho do papai já estão descarregadíssimas e o neném elétrico!
Haja paciência com um neném que não quer dormir e um marido que está morto de cansaço...

Os finais de semana são do papai! É um grude total! Tá certo que a mamãe é preferência nacional, mas o papai tem uma grande vantagem nesses dias. Hoje mesmo, domingo, Giu ficou em casa e o Uriel, que costuma tirar um ronquinho ali pelas 14h (no máximo) hoje foi desmaiar só agora: 17h!!! Bem que o papai tentou fazer o bebê dormir mais cedo... os dois lá pra dentro e eu na cozinha lavando louça só ouvia as gargalhadas (dos dois!). :)
No fim das contas está o Uriel dormindo ao meu lado no carrinho, Giu dormindo lá no nosso quarto e eu aqui na frente do computador contando tudo isso. :)

Fico muito feliz de meu filho ter essa figura assim tão presente em sua vida, lhe proporcionando momentos tão bons e inesquecíveis... só o que acho uma pena é o tempo que passa rápido demais.

Beijinhos

Imagem: Giu e Uriel, assim que chegamos da maternidade.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mamadas com dor


Ai meudeusdocéu!
AMO AMAMENTAR!
Mas mais uma vez meus seios machucaram e tá doendo quando o Uriel mama... não sei se é a pegada dele que está errada todo esse tempo ou se são os bicos dos meus seios que são frágeis mesmo. Só sei que machuca e dói, mais ainda aqui dentro, porque às vezes até penso em desistir (mas não vou!).
E ouço tanto as mulheres dizerem que não sabem o que é amamentar com dor... *invejinha* hehehe...
M
as não me darei por vencida!

Não vou desmamar o Uriel! Isso só vai acontecer quando ELE não quiser mais mamar.
J
á sofri bastante com o bico dos meus seios que não colaboram, sempre machucam, sangram, formam bolhinhas... afff, mas tanto sacrifício vale a pena. Aliás, ótima palavra a ser usada: SACRIFÍCIO, afinal ela significa SACRO OFÍCIO, ou OFÍCIO SANTO. E é bem pelo que passo. Faço esse sacrifício pelo meu filhote e por mim também, porque amo amamentar!

S
ó espero que se houver um próximo bebê algum dia que venha com um par de seios novos para mim!


;)


A
lguém tem alguma fórmula naturebinha para compartilhar?!

J
á tentei bryonia tintura mãe (é tipo um própolis), mel, uma pomada de lanolina chamada Mater Care, bicarbonato, meu leite, sol (mas só tem chovido por aqui ¬¬)...

Alguém dá mais???

;)

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Mamadas e o sono



Em uma lista de discursão que participo está rolando o tema "sono do bebê" e várias mães tem falado sobre suas dificuldades em relação a tudo isso.
Uma amiga querida mandou esse material que achei ótimo! Concordo com tudo, cada linha!
E também meu sentir sobre o assunto é que temos que aproveitar cada momento, porque eles são únicos. Ainda mais quando se trata de nossos filhos, eles crescem tão rápido! O agora é o que vale, por isso se chama presente! Sentiremos saudades depois, e a bem verdade é que não é tão ruim assim amamentar de noite, eu ficaria bem mais preocupada se o meu filho dormisse a noite toda (na verdade já aconteceu algumas vezes nas minhas tentativas de colocá-lo para dormir no berço no quarto dele... mas acordei a noite toda para ir espiá-lo. Conclusão: fiquei exausta e o recoloquei na minha cama, juntinho de mim! ;P). O negócio é achar uma maneira que seja confortável para os dois. Eu tinha um pouco de medo de amamentar deitada, sempre sentava, pegava ele, dava de mamar, a maioria das vezes adormecia daquele jeito e acordava toda dolorida. Depois que peguei a manha de amamentar deitada foi outra coisa, dou o peito e sigo dormindo, quando vejo o Uriel já largou e tá de costas pra mim, com os pés e as mãozinhas no rosto do papai. hehehe... Quando passa a gente sente muita saudade. Não foi assim durante a gravidez? A gente não sentia enjôos, dores, cansaço... mas depois que passa não dá uma saudade do barrigão??

Cada fase é única... e temos que vivê-las plenamente! Aí está o segredo da felicidade!
Se for pra amamentar durante a noite, que seja ótimo e para o bem de todos! ;) Até porque se a gente amamenta de super mau-humor morrendo de sono e xingando deusetodomundo, que tipo de alimento estaremos dando ao nosso bebê???

Beijinhos e ótima noite com (ou sem) mamadas!

;)