terça-feira, 4 de outubro de 2011

Eis a raposa...

"Assim o principezinho cativou a raposa. Mas quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
-Ah! Eu vou chorar!"


"Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo... "
 (...)
"Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música.

E a raposa depois ainda explica que é preciso ser paciente e que só se vê bem com o coração, pois o essencial é invisível aos olhos. Por fim, após serem mútuamente cativados, ela também explica ao principezinho que nos tornamos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. E que cativar significa criar laços, nunca nós.
Creio que tenho uma raposa que me é única no mundo. Creio que todos temos. E a minha também me explica que é preciso ser paciente. Ela me ensina a ser. Tento ser por ela!
Só espero não precisar chorar e nem dizer-lhe adeus...

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